O peruano Pedro desce apressado do ônibus. São 13h e o sol arde no cerrado brasileiro, Pela segunda vez no tórrido domingo, o funcionário da empresa Ormeño precisa ajeitar o ar-condicionado. Sob olhares dos torcedores do Flamengo que vão a Lima em caravana, o faz-tudo do veículo dá um jeito no problema e, lépido, volta à cabine.
A cena é a síntese do segundo dia do trajeto Rio de Janeiro-Lima, feito por flamenguistas que irão assistir à final da Libertadores entre Flamengo e River Plate. O UOL Esporte acompanha a saga do grupo até a próxima quinta-feira, em um total de 120 horas na estrada.
Os problemas apresentados nos dois primeiros dias, apesar de não impedirem a sequência da viagem, farão a Ormeño trocar o ônibus em Porto Velho, capital de Rondônia.
Segundo esses funcionários, o veículo teve de passar por manutenção em seu duto de ar-condicionado, que estava entupido, e na roda traseira esquerda, com troca de parafusos. Feitos os reparos, os funcionários afirmaram que não pretendem mais trocar de ônibus em Porto Velho. A capital está a 700 km de distância de Vilhena.
Além do problema com o ar-condicionado, o ônibus apresentou problemas com goteiras no piso superior, onde as poltronas são normais. De acordo com uma funcionária da Ormeño, existe a chance de infiltrações no para-brisa caso chova forte até a fronteira com o Peru - as previsões apontam precipitações no Acre. À noite, com o ar-condicionado funcionando, o ônibus passou por uma limpeza geral durante o horário do jantar, em Cuiabá, capital do Mato Grosso.
A viagem já dura 57 horas. Foram percorridos 2.898 km. Faltam, então, 3.132 km até Lima. A previsão de chegada inicial era para quinta-feira (21) de manhã.
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