As federações estaduais de futebol são mentoras responsáveis pela organização do sistema que organiza, promove e dá cumprimento aos regulamentos dos campeonatos realizados pelas entidades de desporto, assim consideradas pela Lei 10.671/2003 - Estatuto da Defesa do Torcedor.
As federações são filiadas à CBF - Confederação Brasileira de Futebol e constituídas pelos clubes filiados, de direito civil privado, ou seja, cada um com seu CNPJ - Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, inscritos junto à Receita Federal. Os clubes têm por obrigação fazer prestação de contas anual e publicar inclusive no site oficial de sua federação.
SUSTENTABILIDADE
Os clubes são responsáveis por alto se sustentar, através de patrocinadores, sócios, bilheterias (jogos nos campeonatos), direito de arena e de imagem advindo da TV (direito de transmissão), entre outros meios de arrecadação criados pelos seus departamentos de marketing.
Falando de Rondônia, assim como em vários outros estados, as federações se tornam obrigadas a ajudar os filiados para as competições venham acontecer, principalmente, os participantes do campeonato profissional da 1ª divisão, competição que garante vaga para os campeonatos nacionais como Copa do Brasil, Série D e Copa Verde (se tiver continuidade).
CUSTOS
É bem verdade, que os clubes têm um custo elevado para participar do campeonato, porém sabedores das despesas constantes que a competição lhe custa. Como em cada partida, o custo com o borderô, onde são cobrados os impostos federais (INSS), custo maior nas despesas, taxa de arbitragem, taxa de delegados (em Rondônia apenas um), ingressos, seguro torcedor e 5% do valor bruto da arrecadação para a federação. Dados de borderôs dos estaduais dos campeonatos rondoniense.
As despesas maiores estão na contratação de atletas, comissão técnica e outros funcionários do quadro interno. Para registrar um atleta profissional (contrato definitivo) sem transferência, o clube desembolsa em media R$ 160,00, quando este atleta vem de um time de outro estado o valor médio passa para R$ 1.660,00, momento em que começa os apelos da maioria das agremiações a federação para solicitar a coirmã a transferência de seu atleta sem ônus para o mesmo.
BENEFÍCIOS CUSTEADOS
Mesmo com a maioria das federações não aceitando mais tais pedido, o presidente da entidade (federação) ainda consegue atender à solicitação de seus filiados, pagando para a federação de origem do pedido ou devolvendo da mesma forma, sem cobrança. Os pedidos por campeonato chegam em média a 35 (trinta e cinco) transferências totalizando R$ 52.500,00. (dados do Departamento de Registro e financeiro).
Profissionalização de atletas, chega em média a 15 (quinze) solicitações, totalizando 15.000,00. Para fazer cumprir o regulamento, assume o pagamento da taxa de arbitragem de vários jogos, em media de 8 (oito), totalizando cerca de R$ 12.000,00. Além de abrir mão dos direitos de arena, que deveria render na negociação com o direito de transmissão do campeonato pela TV, que é repassado aos clubes em forma de transporte (ônibus), média de R$ 50.000,00 por clube.
Todos os valores acima demonstrados, variam de clube para clube.
Contato: Jornalista Alexandre Jabá - DRT 1357 Telefone/Whatsapp: (69) 98487-3042 ou pelo e-mail: [email protected]
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