Natural de Ribeirão Preto, o doutor Wilson Serbino mora há 21 anos em Porto Velho (Rondônia). De lá, participou do primeiro dos três encontros programados pela Comissão Nacional de Médicos da CBF com os respectivos profissionais de clubes. Ele atende ao Porto Velho, Genus e Rondoniense, três clubes do estado, em sua clínica particular e trabalha em diversos jogos das equipes. É um exemplo de Brasis diferentes que ficam ainda mais distantes em momentos de crise de saúde pública.
A Comissão de Médicos dividiu as reuniões em três grupos de até 40 médicos - serão mais de 100 médicos nos encontros virtuais. Na primeira delas, na quarta, Botafogo, Fluminense, Vasco, Volta Redonda, São Paulo, Corinthians, Palmeiras, Grêmio, Brasil de Pelotas, Avaí foram alguns dos representados. Entre eles, o doutor Serbino participava em nome dos clubes de Rondônia.
- Como vamos cuidar de um jogador depois de um caso de Covid-19? Nunca ninguém precisou fazer isso. O Dr. Funchal compartilhou o protocolo de Santa Catarina com a gente. Vou levar para a federação aqui e mostrar o que está sendo feito nos centros maiores. Vamos tentar adaptar para nossa realidade. Até para comprar testes é uma dificuldade - comentou Serbino, por telefone.
Ainda há dúvidas diversas. Questões extracampo - por exemplo, precisam de autorização do governo, da prefeitura, para voltar às atividades? -, de procedimento - higienização e todos cuidados dentro dos clubes - e, claro, na compra de equipamentos. Quem vai comprar os testes? Quando vão chegar? Como vão distribuir? E os termômetros por infravermelho, quem vai bancar?
- Pelo que entendi, (CBF) vai ajudar quando começar competição nacional. No primeiro momento ainda é competição estadual. Mas ninguém sabe quando vai acontecer. Tudo muito desafiador - lembrou o médico de Rondônia.
Não são os clubes de Rondônia que vão precisar revezar jogadores em salas de departamento médico e higienizar os locais. Cabe a Serbino este papel. Ele atende a jogadores e também árbitros em sua clínica particular muitas vezes em troca de publicidade nas camisas.
A CBF ainda não divulgou seu protocolo nacional. O documento já está pronto e aprovado há mais de uma semana, mas a troca de ministro na pasta da Saúde atrasou a publicação. Muitos pontos estão sendo discutidos nessas reuniões. Há muitas dúvidas no ar, inclusive sobre um retorno que ninguém sabe ainda quando vai ser.
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