Wanderson faz parte da história da Chapecoense. Quando chegou, em 2012, havia frustração pela equipe ter ficado no ‘quase’ na busca do acesso à Série B. Contudo, depois de uma Terceirona com o ‘gostinho’ de título, com a derrota na semifinal, mas com vaga garantida à Segundona, o volante estava emocionado na última terça, em Curitiba. Afinal, ele, junto com os companheiros, havia acabado de comemorar o segundo acesso seguido pelo clube, o da Série A.
Tudo bem que o ‘matematicamente’ o acesso não está garantido. Contudo, somente um milagre de derrota e uma quantidade de gols inimagináveis no futebol atual para que Chapecoense não suba. Por isso a festa na Vila Capanema.
O placar de 1 a 0 sobre o Paraná deixou a Chapecoense com 65 pontos ganhos na tabela. A comemoração dos jogadores tinha motivos.
— Não tem palavras, quando a vente chegou aqui, no ano passado, a gente estava com a responsabilidade muito grande de ter sido campeão estadual (em 2011). O objetivo, que sempre batia na trave, era o acesso, naquele ano, ano passado (2012), a gente perdeu a semifinal em casa, onde foi frustrante (mas o acesso à Série B veio). Nos reunimos com a família e dissemos que algo bom estava nos esperando, estava reservado para nós. Com o empenho de todos, o Gilmar fez uma família, com muita luta e união de todos, um time que no inicio era para se manter (na Série B), para não cair, a gente se uniu dentro o campo, se abraçou. Perdemos mais uma final, para o Criciúma, e ali, (depois do vice no Catarinense em 2013) sabíamos que alguma coisa muito boa estava nos esperando — falou emocionado Wanderson, à Rádio Super Condá.
Para completar, o volante relembrou o empenho e a dedicação dos jogadores da Chapecoense ao longo desta Série B. Fosse no frio do Oeste catarinense ou no calor do Nordeste, nos treinos e nas viagen, o grupo não esmoreceu, diz Wanderson. Foi uma batalha.
— A gente trabalha muito, todo mundo, fosse com chuva, sol, frio, a gente estava ali. E vocês (jornalistas) acompanharam isso tudo. E hoje, a gente, depois de uma luta dessa daqui, conseguir objetivo, que é o acesso à Série A, não tem explicação – resumiu.
O meio-campo Wanderson Pereira, 39 anos, vai ganhar uma estátua na cidade de Cacoal, RO.
A confirmação foi da diretoria pela diretoria do União Cacoalense, que pretende homenagear o jogador e todos os demais bi-campeões estaduais pelo clube.
O presidente da Sociedade Esportiva União Cacoalense, Wesley Dias, disse à Rede Amazônica que a ideia de homenagear o atleta foi dele mesmo. Na volta a Rondônia, o volante foi campeão pelo Real Ariquemes em 2018.
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